Minha Pasárgada Cultural
vou-me embora…

Arte Industrial

O período pós-guerra foi marcado pela cultura em massa e consumismo exacerbado, nesse cenário, artistas Britânicos e posteriormente Americanos utilizam-se de temas dessa sociedade de consumo de forma critica e irônica, nasce a chamada Pop-art.

Mais do que criticar a sociedade de consumo e a produção em massa, essa arte se apropriava dessa temática e dos próprios produtos em suas obras. As paisagens antes retratadas, assim como se tornavam mais raras em meio real, íam perdendo lugar nas galerias de arte para os produtos industrializados, agora transformados em arte, assim como Duchamp propôs em seus ready-mades.

Das prateleiras...

às galerias de arte.

A pop-art utilizava de quadrinhos, ilustrações e objetos massificados pela propaganda como obras, e trazia a idéia de popularização da arte até o ponto de sua banalização.

Como maior repercussor da Pop-art podemos citar Andy Warhol, Americano nascido em 1928, que trabalhava com a idéia de produção mecânica, destacando a impessoalidade dos produtos produzidos em massa trazendo assim sua própria arte criada em massa, além dos conceitos de descartável, não somente pelos produtos, mas pela própria fama, demonstrada em sua famosa frase “no futuro todos terão 15 minutos de fama”.

Através da imagem de ídolos da época trabalhados sobre serigrafia e silk-screen trazia o mundo hollywoodiano para o conceito de massificação e popularização, como realizado em seu trabalho “Marilyn Diptych” .

Andy Warhol fazia de suas obras um espelho de si, que já se havia dito alguém extremamente superficial, queria mostrar a superficialidade da arte e colocá-la em meio às produções mecânicas e impessoais além de desmistificar o conceito de arte para poucos. Segundo ele: Artista é alguém que produz coisas que as pessoas não precisam ter.

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